Mil perdôes aos gatos-pingados que ainda se aventuram por este humilde espaço.
Vou colocar mais um poema para vocês ok? Para representar o recomeço da minhas atividades por aqui, coloco o meu primeiro poema, feito lá pelos idos de 1997.
Abraços.
CHAMA DO AMOR
Só a chama do amor
Pode acalmar
Os corações entristecidos
Pela dor profunda que é a solidão.
Vinícius Motta da Costa
(direitos reservados)
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
o momento mágico da poesia
INSPIRAÇÃO
Explode no fio das letras
o âmago das sílabas...
faz-se a inspiração
em constelações de palavras.
Em frases despedaçadas
renascem versos
onde o viço das estrofes
desnuda-se em poesia.
E assim faz-se também a vida.
Vinícius Motta da Costa
Explode no fio das letras
o âmago das sílabas...
faz-se a inspiração
em constelações de palavras.
Em frases despedaçadas
renascem versos
onde o viço das estrofes
desnuda-se em poesia.
E assim faz-se também a vida.
Vinícius Motta da Costa
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poesia - inspiração - versos - palavras
terça-feira, 20 de maio de 2008
mais um pouco de romantismo
ATENTO AO CONTENTAMENTO
Eis que atento estou ao posto
De ter-me vencido por um olhar
Que docemente se faz
Certo na minha precisão,
Incerto nas pétalas esquecidas
Na distância do campo.
Assim, preso ao silêncio mais marcante
Que palavras e palavras evaporadas
No processo do vento,
Eu posso revelar a essência
Do que sincera pelas veias
Para se destinar no âmbito
Que arde em alma.
E, neste momento em muita vez
Ditoso como a prova veloz da eternidade
Dos emotivos acontecimentos,
O amor furta à pele
A forma completa da normalidade
Para colocá-la em exposição
Numa ocasião sem lógica tanta
Onde vive a razão que define o que sou:
Além de apaixonado, amante
Dos laços em muralha...
Dos sentidos em vertigem
Na pulsação do contentamento.
Eis a rendição caminhando passional
A me contentar derradeiramente.
Eis que atento estou ao posto
De ter-me vencido por um olhar
Que docemente se faz
Certo na minha precisão,
Incerto nas pétalas esquecidas
Na distância do campo.
Assim, preso ao silêncio mais marcante
Que palavras e palavras evaporadas
No processo do vento,
Eu posso revelar a essência
Do que sincera pelas veias
Para se destinar no âmbito
Que arde em alma.
E, neste momento em muita vez
Ditoso como a prova veloz da eternidade
Dos emotivos acontecimentos,
O amor furta à pele
A forma completa da normalidade
Para colocá-la em exposição
Numa ocasião sem lógica tanta
Onde vive a razão que define o que sou:
Além de apaixonado, amante
Dos laços em muralha...
Dos sentidos em vertigem
Na pulsação do contentamento.
Eis a rendição caminhando passional
A me contentar derradeiramente.
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amor - romantismo - poesia
quinta-feira, 8 de maio de 2008
um novo instante
Agora quero mostrar uma face mais crítica da minha face poética.
CORPO
O corpo ouve...
Não escuta.
Olha...
Não vê.
Anda...
Não caminha.
Cheira...
Não inala.
Tateia...
Não apalpa.
Come...
Não degusta.
Bem sucedido na vida capitalista...
Mas vive?
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corpo - capitalismo - crítica - poesia
quarta-feira, 30 de abril de 2008
meu poema no e-book Poemas a flor da pele
Este poema foi a minha contribuição para o volume digital de comemoração do segundo aniversário da comunidade "orkutiana" Poema a flor da pele, organizado pela poeta Soninha Porto. Ele já foi publicado aqui neste humilde espaço de vivência poe´tica, mas estou tãoo feliz por ver que um poema meu está reunido com composições de poemas mais estabelecidos que vou publicá-lo outra vez.
INVERDADES QUE ARROGUEI
Eu lutei.
E como lutei bravamente
Contra intrusos e todos!
Indo contra minhas coisas, lutei
Para não ter nada.
E fui lutando pela vida
Por uma razão ardida
Que deixa meus olhos
Vencidos, num estado fúnebre de cinza.
Bem, de tudo que versei,
Deixei de lado as coisas que chorei.
O sofrimento que sofria copiosamente.
Fiz ilha para ser meu mundo
Nas incontáveis vezes que lacrimejei a cara
Sem motivo para postura tão combalida.
Sem sossego numa sina cismada e furtiva
Que deixa os ombros
Pesados, por carregar tanta agonia.
Digo (escrevo) mais:
Me prendi a falsas verdades.
Inverdades que arroguei.
Minhas horas tristonhas passam velozmente
Nos caminhos que acreditei.
Eles não eram a correta trilha
Para seguir com o peso de uma mochila.
O peso que faz meu corpo
Vagar atrás do passado que agora recrimina.
INVERDADES QUE ARROGUEI
Eu lutei.
E como lutei bravamente
Contra intrusos e todos!
Indo contra minhas coisas, lutei
Para não ter nada.
E fui lutando pela vida
Por uma razão ardida
Que deixa meus olhos
Vencidos, num estado fúnebre de cinza.
Bem, de tudo que versei,
Deixei de lado as coisas que chorei.
O sofrimento que sofria copiosamente.
Fiz ilha para ser meu mundo
Nas incontáveis vezes que lacrimejei a cara
Sem motivo para postura tão combalida.
Sem sossego numa sina cismada e furtiva
Que deixa os ombros
Pesados, por carregar tanta agonia.
Digo (escrevo) mais:
Me prendi a falsas verdades.
Inverdades que arroguei.
Minhas horas tristonhas passam velozmente
Nos caminhos que acreditei.
Eles não eram a correta trilha
Para seguir com o peso de uma mochila.
O peso que faz meu corpo
Vagar atrás do passado que agora recrimina.
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e-book - aniversário - comunidade - poema
Mais um pouco da minha poesia
Sem muita enrolação, deixo mais duas poesias minhas feitas em concursos de poemetos no orkut:
Tema: Impaciência
Quis lavar a impaciência
Para limpar a distonia
Do dia...
Passar a impaciência
Para ajeitar sentimentos
E versos...
Comer a impaciência
Para saciar a fome
E a falta de jeito...
Que jeito
Sempre lutar com o âmago,
Mas poeticamente andar
No vício do contrário.
Tema: Mar
Gosto das ondas
Que douram as meninas
E as areias
De Copacabana.
Gosto das ondas
Por retratarem meu desejo:
Ir pr'além,
Chegar perto e bem
Profundo tal qual o infinito
Sobre a tarde
E o mar.
Tema: Impaciência
Quis lavar a impaciência
Para limpar a distonia
Do dia...
Passar a impaciência
Para ajeitar sentimentos
E versos...
Comer a impaciência
Para saciar a fome
E a falta de jeito...
Que jeito
Sempre lutar com o âmago,
Mas poeticamente andar
No vício do contrário.
Tema: Mar
Gosto das ondas
Que douram as meninas
E as areias
De Copacabana.
Gosto das ondas
Por retratarem meu desejo:
Ir pr'além,
Chegar perto e bem
Profundo tal qual o infinito
Sobre a tarde
E o mar.
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poemas - impaciência - mar
mais um pouco da minha trajetória poética
Pessoas.
Andei sumido, mas cá estou com meus poemas.
O poema que deixarei para vocês hoje foi a primeira composição que escrevi num festival de poememtos ocorrido no final de 2007 na comunidade "orkutiana" Navegantes das Estrelas. O tema era tesão. Seguem abaixo minhas palavras.
verte o tesão
na cavidade do desejo...
apressados os beijos
nos dias de viração...
não importando mais o tempo
nublado
se aqui eterno arde
o febril olhar dos apaixonados...
Andei sumido, mas cá estou com meus poemas.
O poema que deixarei para vocês hoje foi a primeira composição que escrevi num festival de poememtos ocorrido no final de 2007 na comunidade "orkutiana" Navegantes das Estrelas. O tema era tesão. Seguem abaixo minhas palavras.
verte o tesão
na cavidade do desejo...
apressados os beijos
nos dias de viração...
não importando mais o tempo
nublado
se aqui eterno arde
o febril olhar dos apaixonados...
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